A construção da nova linha férrea do sul determinou o abandono do antigo troço e o fim da conservação e limpeza dos seus taludes e das barreiras na periferia da vila, defronte para o vale do Sado. E com isso, entre outros problemas, cresceu, descontroladamente, um denso canavial no sopé do Cerro do Moinho que nesta altura quase toca um dos alçados da extinta sede administrativa do Posto de Culturas Regadas. É mais uma «herança» que a REFER deixou para Alvalade… Um autêntico barril de pólvora que ameaça aquele edifício mas também para as habitações das imediações, como se verificou recentemente num pequeno incêndio no dito canavial com projecção de fagulhas para a rua Atrás dos Quintais e para o logradouro de um imóvel recentemente recuperado que só não teve consequências mais graves devido à intervenção rápida dos bombeiros alvaladenses, GNR e alguns moradores. Foi o segundo incêndio neste canavial em poucos anos (um dos quais provocou danos e prejuízos na sede do Posto de Culturas Regadas) e que requereu também a presença da protecção civil municipal. Com o aproximar do Verão e das temperaturas mais altas, agrava-se o risco de incêndio naquele local e crescem as preocupações dos moradores do centro histórico de Alvalade.
_LPR
Compreendo as preocupações das gentes da minha terra sobre esse problema de que a REFER é responsável.
Mas, que diabo, a Junta de Freguesia não é capaz de resolver esse problema?
Para que servem as autarquias, não é para resolver os problemas da comunidade?
Eu sei que há responsáveis, mas se estes nada fazem, é normal deixar as populações em sobressalto, quando, naturalmente, existem meios?
Abraço;
Lito
Creio q o Lito já disse tudo……”mais vale prevenir q remediar “.
Só me ocorre parte do poema de Domingos de Carvalho:
SERRO do MOINHO
SOLITÁRIO e TRISTE
EM VOLTA DO SERRO,
EXISTE O CAMINHO
QUE O VELHO MOINHO Já NÃO EXISTE…”
Até o Serro, por quanto tempo ainda sobrevive???
Ai Alvalade, Alvalade!