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Ir ao rabisco…

Ir ao rabisco…

Terminada a apanha do tomate, das uvas (em Conqueiros), do milho, entre outras, sempre ficava qualquer coisa nos campos de Alvalade… Era tempo de ‘ir ao rabisco’! Pais e filhos percorriam os campos da freguesia para recolher o que os proprietários e lavradores não tinham interesse, nas suas terras. Ao…

A Travessa do Forno…

A Travessa do Forno…

Hoje poucos conhecem a travessa pelo nome mas muitos ainda se recordarão das ruínas da casa do Galego, que a estreitavam consideravelmente e que foram demolidas no último quartel do século passado. O nome ou topónimo foi-lhe ‘outorgado’ pelo forno de poia do Galego, um forno comunitário onde muitos alvaladenses…

Atrás dos Quintais, a rua miradouro…

Atrás dos Quintais, a rua miradouro…

A designação popular diz muito da desconsideração que o espaço ou a Rua Atrás dos Quintais (assim ‘baptizada’ pela população na ausência de topónimo) tem tido ao longo dos tempos… Foi passagem pública nas costas dos quintais da Rua de Lisboa e parte da Rua da Cruz, e as barreiras…

Alvalade genuinamente alentejana…

Alvalade genuinamente alentejana…

Quando por vezes, em velhos documentos, encontrávamos esta região transtagana designada pela clássica forma “terras dentre o Tejo e o Odiana”, e víamos em antigos forais, Alvalade e as suas catorze companheiras enquadradas no “Campo de Ourique”, perguntávamos porque motivo a deslocaram para a Estremadura, fugindo à lógica das coisas.…

A Travessa do Adro…

A Travessa do Adro…

A imagem transporta-nos para a antiga travessa do adro, actual rua Padre Abel Varzim, nos finais da última década de 50 ou inícios da década de 60, cuja importância e configuração urbana remontam, com grande probabilidade, à época medieval. Foi, durante muitos séculos (e ainda é), a artéria privilegiada na…

Alvalade de antigamente…

Alvalade de antigamente…

A Estação, o Contador, a Ponte de Ferro, as ruínas da ermida de S. Sebastião ou a Ponte dos Arcos eram alguns dos espaços privilegiados dos alvaladenses nas redondezas da vila para os passeios e piqueniques de domingo, que numa época de grandes carências e dificuldades proporcionavam momentos de são…

Artes, ofícios e profissões de Alvalade – Memória histórica

Artes, ofícios e profissões de Alvalade – Memória histórica

Abegão, Albardeiro, Alfaiate, Almocreve, Aguadeiro, Barbeiro, Boieiro, Caçador, Coiteiro, Caiador, Cabeleireira, Carvoeiro, Carpinteiro, Cortador, Costureira, Corticeiro, Correeiro, Cozinheiro, Eguariço, Fabricante de redes, Ferrador, Ferreiro, Forneiro, Funileiro, Ganhão, Hortelão, Lagareiro, Lavrador, Maquinista, Maioral de gado, Motorista, Moageiro, Oleiro, Padeiro, Pastor, Pedreiro, Pintor, Porqueiro, Quadrador (?), Rolheiro, Sapateiro, Serralheiro, Serrador, Taberneiro, Tosquiador,…

O Largo do Vasco

O Largo do Vasco

Já vai distante o tempo em que lhe chamavam «o largo do café do Chico», enquanto outros, mais velhos, conheceram-no ainda como «o largo do Vasco», o topónimo mais antigo e que ainda sobrevive. O nome foi-lhe ‘emprestado’ por Vasco José da Silva, comerciante (mercearia, talho, café…), um dos habitantes…

Património linguístico…

Património linguístico…

Amalhar (recolher à malhada); Amanhar-se (governar-se, enriquecer-se); Arrematar (praguejar, falar mal); Avelar (meter bolotas ao fumeiro, para secar); Balhana (coisa que não presta); Calma (calor); Candeio (flor das oliveiras, azinheiras e sobreiros); Chiquear (molhar o chão destinado à eira e fazê-lo calcar com os pés das ovelhas, cabras ou porcos);…

S. Roque, 16 Agosto de 1687

S. Roque, 16 Agosto de 1687

Com a ermida reduzida a alguns restos de paredes, em S. Roque já não se ouve o rebentar dos foguetes, nem o burburinho alegre do povo, ou a música de Beja como no dia 16 de Agosto de 1687. Quem vai hoje a S. Roque, na herdade do Faial, não consegue…

A Fonte Baptismal quinhentista da Igreja Matriz…

A Fonte Baptismal quinhentista da Igreja Matriz…

Em Novembro de 1510 já a Igreja de Santa Maria, actual Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição da Oliveira, possuía a actual pia baptismal de cantaria, de secção octogonal e ligeiramente torsa, identificada e registada na visitação espatária dirigida pessoalmente pelo Mestre da Ordem Militar de Santiago da Espada…

Alvalade genuínamente alentejana…

Alvalade genuínamente alentejana…

Quando por vezes, em velhos documentos, encontrávamos esta região transtagana designada pela clássica forma “terras dentre o Tejo e o Odiana”, e víamos em antigos forais, Alvalade e as suas catorze companheiras, enquadradas no “Campo de Ourique”, perguntávamos porque motivo a deslocaram para a Estremadura, fugindo à lógica das coisas.…

As Bordadeiras de Alvalade

As Bordadeiras de Alvalade

São as únicas artesãs de Alvalade com oficina aberta, semanalmente, de segunda a sexta-feira. Dominam com sabedoria e mestria a arte de bordar, e têm trabalhos únicos espalhados um pouco por todo o país. São as bordadeiras de Alvalade! Alda Pereira, Ivone Mendes, Luísa de Jesus, Gracinda Revez, Mariana Garcia,…

A morte da tradição da caiação

A morte da tradição da caiação

“As casas, construídas de taipa e cobertas por telha de canudo, têm um único andar térreo, de chão de terra batida ou de tijolo. Comunicam com o exterior por uma porta de postigo, sendo na maioria desprovidas de janelas, tidas como um luxo, portanto desnecessárias; tanto mais que encarecem a…