Agora, por estes dias, quando pensava, compilava elementos e organizava papéis sobre o tema para que fui aqui convidado, recorri inevitavelmente ao site Alvalade.info, onde fui aliás buscar a maioria das imagens que aqui trago, um site local que o Luís Pedro Ramos criou e que com tenacidade e persistência vem mensalmente não só actualizando como tornando um instrumento útil de informação, debate e dinamização local – o que constitui em si próprio um factor precioso de desenvolvimento, de desenvolvimento de Alvalade.
E encontrei aí, na edição deste mês, devidamente destacada, a notícia sobre a reabilitação da Ponte dos Arcos, justamente mencionada nos seguintes termos, permitam-me que cite:
“A Ponte dos Arcos há muito que faz parte do património construído de Alvalade. A sua silhueta marca a paisagem da freguesia e não parecem existir dúvidas de que, do ponto de vista arquitectónico, é uma das pontes mais interessantes da região. Há mesmo na vila quem defenda que devia ser pintada e ter iluminação de destaque nocturno, sobretudo para realçar os arcos existentes em toda a sua extensão. Infelizmente a realidade tem estado longe das aspirações legítimas da sociedade alvaladense”.
Creio que é esta a futura ponte a que o Padre Jorge, o Padre Jorge de Oliveira, se refere no seu conhecido artigo para o Álbum Alentejano. Numa boa parte desse artigo sobre a vila de Alvalade, lastima-se a falta de estradas que, pelo final dos anos trinta do século passado, limitava a importância da linha de comboio, que aqui já tinha chegado, uns bons anos antes, em Agosto de 1914, como término do primeiro da linha do Sado, dispondo logo de estação ferroviária. Afinal de que servia ter um embarcadouro de produtos agrícolas se não havia estradas em condições por onde as mercadorias pudessem circular.
É que, segundo os governantes da época, o obstáculo era o Sado, melhor a ausência de uma ponte sobre o rio. Conta o Padre Jorge que, então, arregaçadas as mangas se conseguiram obter as ferragens necessárias para a sua construção, em tais pontos que poderia inclusivamente suportar um leito, como ele diz, de cimento armado.
Estiveram anos essas ferragens a apodrecer à beira do rio, para voltar a usar os termos precisos do artigo, até que veio a ser, construída, finalmente, entre Dezembro de 1949 e Junho de 1951.
Comecei por aqui, pela ponte dos Arcos não porque integre o centro histórico de Alvalade, mas porque constitui, como muito bem assinalou o Luís Pedro, uma marca de património, cultural, construído, na paisagem da freguesia.
E devo, agora, por associação, reportar-me à outra ponte, à ponte conhecida como “ponte romana” sobre o leito antigo da ribeira de Campilhas, monumento de valor simbólico e identitário, porventura acrescido e que constitui um dos mais importantes ex-libris de Alvalade.
A polémica à volta das recentes obras de requalificação constitui, na minha modesta opinião, um sinal de vitalidade, vitalidade cívica, consciência, em relação ao património cultural local.
Julgo que o desabafo de Miuka, uma das jovens participantes no Fórum de discussão do Alvalade.Info, em Abril passado é bem expressiva do papel da ponte no imaginário em torno do qual se construiu a identidade de Alvalade, presente, e ainda bem, nas gerações mais novas, mesmo as que tiveram de abandonar Alvalade, para prosseguir estudos ou arranjar trabalho, que diz a determinada altura:
“Também não entendi o trabalho de “Conservação e Restauro” da Ponte Romana, fiquei de lágrimas nos olhos sentada no meio da ponte: “Onde está a nossa Ponte Romana!?””
Independentemente da razão, maior ou menor que possa assistir a esta ou aquela crítica em relação a uma determinada obra de recuperação do património, como a ponte romana, o que me parece fundamental é que haja opiniões, que possam ser confrontadas, debatidas, defendidas. Mau é o défice de participação, o silêncio ou a indiferença quanto a coisas, a obras, a monumentos, a assuntos que nos dizem directamente respeito, que fazem parte do nosso meio, do ambiente em que nascemos e em que crescemos. É o que penso!
Por isso, o dever dos técnicos, dos historiadores, dos arqueólogos é, no meu entendimento, disponibilizar informação às populações, criar condições para que também elas, diria mesmo, sobretudo elas, as populações, se possam pronunciar, formar opinião, sobre um património que é seu.
Mas regressando às pontes e a Alvalade, diria então que a vila tal como se inscreveu e desenhou na paisagem estabeleceu uma relação fundamental com as pontes, como passagens, prolongamentos de ruas e de estradas, meios de chegar e partir, artérias vitais para que pessoas, bens, ideias, novidades circulassem. Nos pilares dessas pontes, construídas em épocas tão distantes entre si, assenta muito do desenvolvimento histórico de Alvalade e, por isso, representam marcos incontornáveis do património a que se deveria conferir maior atenção – Sinalização, elementos informativos sobre a sua construção e as suas características, iluminação, integração em circuitos mais vastos que se pudessem oferecer a quem pudesse vir a Alvalade, visitar, conhecer, atraído pela importância do seu património.
Concordo, efectivamente, com os que assim pensam.
Mas esta história das pontes é o resultado, evidentemente, da localização da vila – um suave planalto sobranceiro ao abraço da Ribeira de Campilhas com o Sado, como que separando os vales desses então abundantes cursos de água, que assim, praticamente rodeavam o assentamento da vila de terras generosas, férteis.
Claro que, por outro lado, beneficiava também de uma localização geográfica vantajosa, espécie de entreposto no caminho entre grandes vias que cruzavam o Alentejo, a começar, desde logo por aquela antiquíssima, que justificara precisamente a construção da ponte romana que ligava a Pax Júlia, a Beja romana, a Miróbriga e ao litoral, passando por Aljustrel, ligações que as reorganizações de redes de estradas depois, a partir do século XIX em boa medida respeitariam. Mas era, também, ponto de paragem retemperante para viandantes, almocreves e recoveiros que se dirigissem para Odemira, Ourique, mesmo mais longe.
A igreja, Matriz e a da Misericórdia, constituem o que, de mais simbólico, melhor sobreviveu do velho núcleo urbano de Alvalade. Quando há muito poucos anos, quebrando um hiato de quase meio século, se voltaram a juntar as peças do Pelourinho para serem recolocadas na praça da vila, aquilo que se fez, e bem, foi procurar voltar a dar dignidade ao miolo histórico de Alvalade.
É do miolo histórico enquanto núcleo mais profundo das memórias sociais de Alvalade que aqui falamos.
O primeiro assentamento urbano, os alicerces da vila de Alvalade, se quisermos, estão entre o Adro da igreja matriz e a Praça D. Manuel I, designação recente esta a inscrever-se na toponímia da vila, com as casas da Câmara de um lado e a Igreja da Misericórdia do outro, evocando o foral novo, de 1510 atribuído pelo dito rei, e recorrentemente guindado a mentor ou patrono da alforria municipal, uma espécie de “pai do concelho”, ainda que se suspeite de um foral anterior, ainda hoje de paradeiro e conteúdo ignorado, mas porventura bem mais autonomista do que a “normalização” a que obedecem as vastas dezenas de forais novos que D. Manuel outorgou a partir de Santarém num escasso intervalo de tempo.
Bom, mas as coisas têm o simbolismo que têm e aqui estamos hoje no arranque de mais umas Festas do Foral, onde não posso deixar, evidentemente, de sublinhar esta ideia, que sempre me pareceu ver subjacente, de resgatar a memória e o orgulho de um concelho antigo suprimido mais do que entre os meandros da política oitocentista, antes no vendaval centralista com que os homens do nosso primeiro liberalismo quiseram construir o estado moderno.
Discordo, por isso, daqueles que vêm na supressão do antigo concelho de Alvalade, interpretação que teria começado por ser formulada pelo próprio Padre Jorge, como uma retaliação pelo acolhimento franco com que as elites alvaladenses receberam e deram pernoita à última noite de D. Miguel, o príncipe-rei absolutista, passada em Portugal, antes de embarcar em Sines para o exílio, nesse já longínquo ano de 1834.
Aquilo que hoje pode, e do meu ponto de vista deve, constituir tema de debate é se a lógica dos grandes concelhos, actualmente prevalecente a sul, deve ou não ser questionada de um ponto de vista descentralizador, aspecto aliás avivado, parece-me, pela necessidade de voltar a colocar em cima da mesa o problema da regionalização.
É, neste mesmo contexto, que adquirirá uma dimensão acrescida, a reabilitação e revitalização dos centros históricos, como o de Alvalade, já delimitado pela Câmara Municipal de Santiago do Cacém.
Assim, o centro histórico de Alvalade corresponde à dimensão da vila há mais ou menos cem anos atrás.
Inclui, evidentemente, o seu núcleo mais antigo. A Rua de Lisboa, onde teriam sido erguidas as primeiras casas, na proximidade da igreja Matriz, templo que teria vindo a ser por diversas vezes remodelado, mas que corresponde do ponto de vista simbólico à fundação matricial, com o antigo cemitério no seu adro e como que projectando-se sobre as várzeas amplas e férteis de Campilhas e do Sado.
O bairro da Fonte, designação conferida por uma das mais antigas caudalosas fontes que abasteciam a vila, iria ajudando a dar corpo ao mais antigo aglomerado de habitação popular de Alvalade.
Admite-se que a Matriz tal como genericamente a conhecemos hoje tenha assentado na segunda metade do século XVI sobre um templo mais antigo, tendo esta nova igreja vindo a sofrer grave ruína com o grande terramoto de 1755, de que se vão comemorar por estes dias os 250 anos, obrigando a importantes obras de restauro principalmente no altar-mor, na cobertura e nas paredes.
Este núcleo mais antigo vai densificar-se em torno da praça, onde as casas da Câmara, a Igreja da Misericórdia e o Pelourinho se encarregariam de conferir feição administrativa e assistencial.
À sua volta a malha urbana receberia novos edifícios religiosos e civis – a casa dos juízes, já na Rua de S. Pedro, que se tornaria depois casa do sargento-mor; a Ermida do Espírito Santo, hoje desaparecida, mas que se localizaria na quina da travessa do mesmo nome com a Rua de Lisboa. Mais recente, a própria casa de Luís da Lança Parreira, também já demolida, no início da antiga Rua da Estalagem, junto à igreja da Misericórdia, como que a aconchegar-se à importância simbólica de estar em pleno centro religioso e político de Alvalade.
Eram então outros os nomes, outra a toponímia de Alvalade, a rua da Estalagem ou das Estalagens, que acabei de referir, que iniciando-se na Praça conduziria à saída da vila, ligando ainda à Travessa de S. Sebastião e ao largo de S. Sebastião, um dos antigos largos da feira, também conhecido por Largo das Covas da Areia.
Relativamente próximo, já nos subúrbios ficaria a ermida de S. Sebastião, justamente numa das entradas da vila, onde era costume construir ermidas da mesma devoção, para proteger as povoações das epidemias da peste.
Havia já a rua da Cruz, ou Rua Quente, tendo aquela designação resistido ao tempo e aos homens, que arrancava também da praça, paralela à da Estalagem, formando quarteirão a partir do próprio edifício da Igreja da Misericórdia; a Travessa do Espírito Santo igualmente junto à praça e a que ainda agora aludi a propósito da ermida do mesmo nome; a Rua Nova, designação que ainda parcialmente se mantém e que marcaria como que o limite da expansão lenta da vila. E a Rua de S. Pedro, cujo nome permanece e que ligava ao antigo Rossio.
Este era, porventura, o local do mais antigo terrado da Feira de Abril, realizada a 25 desse mês, dia de S. Marcos a que acorria o gado de todo o termo para ser benzido e, talvez por isso mesmo localizado tão na proximidade da Matriz. Era aí também que se localizava, conferindo alguma consistência ao que alvitramos, o antigo Curral do concelho.
Perto ficavam armazéns, as casas do priorado, o Lagar, a dar nome à Travessa que constitui outro término da vila, este agora a caminho do cerrado de S. Pedro, onde em 1854 se viria a inaugurar o cemitério, construído por subscrição pública para dar seguimento às leis de saúde que determinavam que os enterramentos se fizessem fora dos adros das igrejas e em recintos próprios e murados para esse efeito, o qual seria depois ainda ampliado, em 1942.
Junto a este cerrado localizava-se uma outra ermida, a Ermida de S. Pedro, já completamente destruída antes da criação do novo cemitério.
A Matriz e as ermidas do Espírito Santo, de S. Sebastião e de S. Pedro constituíam uma espécie de aro espiritual dentro da qual a vila de Alvalade se construiu.
A República, proclamada em 1910 veio alterar profundamente esta toponímia antiga. Ao Largo de S. Sebastião se passou a chamar Praça da República; à Rua da Estalagem, Rua 31 de Maio de 1834, por aí se localizar, como vimos a casa onde pernoitou nesse preciso dia o Rei D. Miguel a caminho do exílio; ao seu prolongamento, a rua das Covas da Areia se designou de rua Duque da terceira, evocando uma outra passagem notável por Alvalade, a do dito duque da Terceira, comandante do exército liberal, que aqui proclamou, ainda que num primeiro e transitório momento, a ordem liberal que se erguia de uma guerra civil, fratricida, que durante dois anos consumiu o país.
Mas à Praça, quiseram os republicanos rebaptizá-la de Praça D. Manuel I, que concedeu o foral que hoje comemoramos; enquanto a Travessa de S. Sebastião se passou a chamar Rua Almirante Reis, herói frágil da República.
De então para cá, a vila cresceu, cresceu muito. Todo o quadrilátero composto pelos quarteirões entre as ruas Infante D. Henrique e Luís de Camões foi apenas aforado para novas construções em 1911 pelo seu proprietário Joaquim Miguel Cabeça. Mas o crescimento mais importante far-se-ia na direcção da estação de caminhos-de-ferro – a estrada da estação, onde em 1949 se inauguraria a escola primária, inicialmente feminina, que durante anos tivera de funcionar na igreja da Misericórdia, enquanto a masculina continuava nas antigas casas da Câmara, aqui na praça D. Manuel I.
A chegada do caminho-de-ferro foi igualmente assinalada nas ruas da vila. Uma antiga vereda que se dirigia à várzea, vencendo o caminho do Porto de Beja à Travessa do Espírito Santo, ambas por sua vez cortadas pela via-férrea, passaria a chamar-se Rua 23 de Agosto de 1914, data desse acontecimento.
Claro que o 25 de Abril se encarregaria de trazer uma outra expansão, um outro crescimento, mas também novos nomes às ruas da terra. Largo e Rua 25 de Abril, evidentemente, Rua 1º de Maio, Rua Poeta Aleixo, Rua José Dias Coelho ou Rua Padre Abel Varzim, curiosamente todas elas, no miolo mais antigo do casco urbano de Alvalade.
Aproximando-me rapidamente do fim, o que quero com isto dizer é que a noção de centro histórico não pode ser rígida. Admito, no caso de Alvalade, que os contornos estabelecidos pela Câmara Municipal, correspondendo à Alvalade de há cem anos atrás marca um ritmo lento, mas consistente de evolução urbana, fortemente sedimentado à volta dos principais edifícios religiosos e civis, polarizador do desenho viário.
Todavia ainda nesse longo período de cinco séculos ou mais há, fora do seu perímetro locais que são inscrições no terreno, em que o entendimento da sua razão de ser depende da própria vila e do seu miolo histórico e que o exemplo mais notório que conseguiu sobreviver parece ser a ponte romana, mas que seriam também pelo menos, a terem subsistido, as ermidas de S. Pedro e S. Sebastião.
Todo o crescimento urbano em direcção à estação ferroviária e o pequeno conjunto construído à sua volta, assim como a própria ponte dos arcos são igualmente centro histórico, um novo centro histórico, mas hoje a merecer igualmente atenção.
E se ao longo do que fui dizendo tive a preocupação de referir a toponímia, os diferentes e sucessivos nomes que as ruas, travessas, largos e praças foram tendo, foi porque isso se prende, se relaciona com as vivências, com os diferentes ritmos de aceleração histórica. Não é por acaso que é depois da proclamação da República e depois do 25 de Abril que as ruas mais mudam de nome.
Do mesmo modo que não é por acaso que o crescimento urbano se dá também fundamentalmente entre o princípio do século passado e o início desses anos cinquenta, retomando-se após o 25 de Abril, momentos separados por duas décadas duras da migração interna para as grandes cinturas urbanas e industriais de Setúbal e Lisboa ou para o estrangeiro, para a Alemanha e para França, principalmente.
Se é verdade que a reabilitação urbana merece da parte da Câmara Municipal uma atenção muito maior do que aquela que teve até aqui, essa reabilitação necessita ser complementada com uma revitalização do centro histórico de Alvalade, donde resultará inevitavelmente o desenvolvimento local.
Quando falo de reabilitação falo de um conjunto prévio de instrumentos – o plano de pormenor e o plano de salvaguarda que orientem a forma como essa reabilitação se faz, mas também do conjunto de dispositivos de natureza financeira que possam permitir os incentivos necessários à intervenção concreta, que suportem as obras de reabilitação.
Mas quando me refiro à sua revitalização, é porque entendo que o centro histórico deve ter vida própria, dinâmica social, cultural, serviços, carácter popular, na medida em que os que aí sempre viveram não podem em nome de uma qualquer reabilitação ser expulsos, evacuados dos seus locais de vida de sempre e das respectivas sociabilidades de vizinhança.
Isso significa cuidar dos espaços interiores das casas, mas também do espaço público, exterior, que é de todos e como tal deve ser democratizado. E reportando-me apenas ao centro histórico, os monumentos devem estar abertos, visitáveis, haver espaços para exposições, os arruamentos e passeios cuidados, painéis identificativos, explicativos dos monumentos e locais, placas toponímicas com a actual mas também com as antigas designações das ruas, travessas e praças, o arranjo do adro da igreja e da rua atrás dos quintais como espaços excepcionais de lazer, o acesso à ponte romana, a iluminação desta e da ponte dos arcos.
O Luís Pedro no Alvalade.info fornece um importante conjunto de sugestões que constitui um programa precisamente neste sentido:
Agora, revitalizar é respeitar as memórias sociais, as diferentes memórias sociais, quer das elites, dos poderosos como dos de baixo, do povo, com os seus modos de estar, a forma como viveram o curso do tempo e como produziram valores, atitudes, saberes, culturas ao fim e ao cabo.
E Alvalade merece-o plenamente, por uma história longa de vicissitudes e de resistência, mas também de desenvolvimento e dinamismo. Lembremo-lo agora quando se assinalam os 495 anos do foral, mas que serão muitos mais de concelho, a acreditar num outro foral anterior, como dizia, porventura mais autonomista e portanto mais descentralizador, mais próximo das realidades, dos recursos e das vontades das gentes de Alvalade.
_João Madeira
(comunicação apresentada no colóquio sobre o centro histórico de Alvalade, em Setembro de 2005, integrado nas comemorações dos 495 anos do foral)
Vamos ver se eu “encarrilo” esta família……..
Ora…..JOAQUIM. MIGUEL CABEÇA….casou com Silvéria Maria Rosa.
Uma das filhas, Inácia Rosa Cabeça casou com Manuel Gonçalvinhos, e eram país de Carolina Gonçalves casada com Manuel Damaso, de Emília …. casada com Ilidio ( dos Coitos) e da Bia de Defesa.
A outra filha, Maria Rosa Cabeça. ( Bia Rosa ) casou com Custódio Guerreriro, ( irmão da D. Margarida Guerreiro ) mãe de Manuel Guerreiro
Depois houve um segundo casamento ao que parece com uma Sr.a Maria Silvéria, e a filha era Teresa Cabeça
Há um outro filho António Miguel Cabeça que casou com Maria Cecília e os filhos são Ana Cabeça casada com José Mendes, António Miguel Cabeça e Emília Cabeça ( faleceu mt nova),
Da casal Ana Cabeça e José Mendes nascem o Florival, a Emília, o António José e o Manuel…Cabeça Mendes. Uma outra era Luiza Serra tia de Ana Luíza de Sousa Cabeça era avó de Maria Cecília , portanto bisavó do Manuel Cabeça……era aqui que eu queria chegar……sou prima do Manuel Cabeça Mendes. Ele ” neto” e eu “sobrinha ” do tal Sr JOAQUIM MiGUEL CABEÇA…..
….mas ainda há aqui outros….um tal Sr. Pai da Emília Suzano herdou com o avô do Manuel Cabeça a CASA dos JUÍZES que foi depois comprada pela D. Margarida Guerreiro.
Solicito aos minhas primas em Alvalade que contraponham….ou componham esta árvore…
MARIAZiNHA……o que sabes acerca destes nossos antepassados…?….
João Godinho Cabeça, casou com Maria do Carmo Camacho. Têm um filho, João G. Cabeça casou com Luisa Maria de Sousa, nasceu Ana Luisa de Sousa Cabeça (em 1893).