No próximo dia 30 de Dezembro completa-se um ano sobre o despacho nº19338/2010 do IGESPAR, publicado no Diário da República relativo à abertura do processo de classificação da igreja Matriz de Alvalade, a cargo e sob a responsabilidade da Direcção Regional de Cultura do Alentejo.
O processo de classificação continua a seguir os procedimentos normais e foi prolongado até Dezembro de 2012.
Em todo o caso, tão ou mais importante do que a classificação da Igreja Matriz de Alvalade e a definição de uma Zona Especial de Protecção, como é usual nestas situações, é o estado de conservação daquele edifício, o mais importante da época de D. Manuel I e da atribuição da carta de foral, e da sua área envolvente.
Uma povoação que celebra efusivamente e com grande investimento de meios financeiros e humanos o foral outorgado pelo rei D. Manuel I, não pode manter o seu principal edifício e monumento manuelino nas condições em que actualmente se encontra, principalmente na imagem exterior que apresenta e a degradação progressiva das barreiras do adro.
É muito mau e negativo para a imagem da paróquia, da Diocese de Beja, da freguesia e do concelho.
Nesse contexto, fazemos votos, daqui, que o ano de 2012 possa trazer a atenção da Diocese de Beja e das nossas autarquias, e sobretudo os apoios e as obras que a Igreja Matriz de Alvalade há muito carece e justifica.
_LPR
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