O cemitério e a casa do coveiro

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4 Comentários

Cemitério de AlvaladeCom a proibição dos enterramentos nas igrejas e nos adros, devido ao odor exalado nos locais e ao risco de proliferação de doenças, decretada em meados do século XIX na sequência da vaga de reformas introduzidas pelo liberalismo, Alvalade acabaria por construir também o seu cemitério em campo aberto, em 1854, de acordo com a nova legislação, no cerrado de S. Pedro, terreno sagrado onde existiu uma ermida dedicada ao Príncipe dos Apóstolos, de construção anterior à época da outorga do foral novo de D. Manuel I.

Um século depois, concretamente em 1952, a junta de freguesia construiu uma casa de função para o coveiro residente e exclusivo de Alvalade e respectiva família (que ainda existe), num terreno público nas imediações do espaço cemiterial outrora conhecido como o Curral do Concelho, que foi sendo sucessivamente ocupada e libertada de acordo com as substituições naturais que se foram verificando ao longo dos tempos no titular em exercício.

_Luis Pedro Ramos

4 Respostas a O cemitério e a casa do coveiro

  1. Manuel F. Neves (Lito)   4 de Fevereiro de 2013 at 17:24

    Boa Tarde!
    A nossa freguesia não tem junta e Presidente de Junta?
    Se sim, o que anda ele a fazer que não resolve esse problema que até parece simples?
    Abraço, do;
    Lito

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  2. Matilde Oliveira   4 de Fevereiro de 2013 at 19:00

    Maldita troika!

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  3. José do Rosário   4 de Fevereiro de 2013 at 19:30

    Eu acho que o coveiro não deve fazer falta nos próximos tempos, já que o cemitério de Alvalade está quase sem terreno para mais covas.
    Não me admira nada, que num tempo não muito distante, os funerais das pessoas de Alvalade ….. tenham que ser feitos em Ermidas……
    Isto penso eu, caso não se tomem medidas para acrescentar o actual cemitério. O que também penso, não irá ser fácil!…..

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  4. admin   6 de Fevereiro de 2013 at 10:48

    A questão do coveiro e da falta de capacidade do cemitério para receber novos enterramentos, quase esgotada, são questões de grande melindre que muito preocupam a população e cujos ecos têm chegado à nossa caixa de correio ou através de desabafos pessoais.
    Não acredito que alguma vez os alvaladenses permitissem que os seus entes queridos fossem sepultados em Ermidas por falta de espaço no cemitério de Alvalade. Seria o descalabro total! Nem quero imaginar sequer essa possibilidade!
    _LPR

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