O Cemitério

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O actual cemitério público foi construído por subscrição pública em 1854, num terreno chamado “Cerrado de S. Pedro”, porque o Príncipe dos Apóstolos tinha ali um cerrado aonde estava uma capela, sob a sua invocação e que nesse tempo já não existia. Foi benzido pelo padre Bernardo António de Sousa, então pároco desta freguesia. Não foi, então, utilizado, todo o terreno, mas tendo-se verificado que já era insuficiente para o movimento de óbitos, foi ampliado em 1942. Juntou-se-lhe o restante terreno que ficava do lado Sul. Com a vedação e a terraplanagem, gastaram-se cerca de vinte e dois contos. Foi a parte agora adicionada, benzida pelo padre José Guerreiro Horta, pároco de Santiago do Cacém, e interino de Alvalade. À frente de um cortejo formado pelas crianças das escolas, professores, crianças da catequese e catequistas, autoridades e povo.

O primeiro cadáver enterrado no terreno adicionado foi o de Isabel Batista Borges, de 74 anos, casada com o alfaiate Francisco Henriques, falecido em 18 de Julho.

Antes de 1854, os enterramentos eram feitos na igreja paroquial e no adro da mesma. Ainda hoje se vêem, no sobrado da igreja, os apainelados formados pelos taipais de madeira que indicavam os respectivos covais.

Confrontações:

– Nascente, com a estrada que vai da Rua de S. Pedro

– Poente, com terras do Concelho desta Vila

– Norte, com o cerrado do Beneficiado Inácio da Costa Galvão Godinho

– Sul, com o cerrado das freiras que são filhas do Capitão Domingos Ribeiro de Lima.

_Apontamentos históricos do Padre Jorge de Oliveira (1865/1957), pároco de Alvalade entre 1908 e 1936, para uma monografia que não chegou a publicar.

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