Morgados e morgadios

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MorgadosBelchior Moreira de Aragão, Ouvidor dos Verdes e Montados, e Tesoureiro Geral da Décima na Comarca do Campo de Ourique, e sua mulher, D. Mariana de Brito Castanheda, moradores em Messejana, por escritura feita em 1665, instituíram um morgado nas propriedades, situadas na freguesia de Alvalade: Quinta da Gaspeia, Herdade da Corredoura e na Courela do Pego Verde.

O primeiro administrador deste vínculo foi seu filho António de Brito e Castanheda e o sexto e último, José Francisco Moreira de Brito Velho da Costa. Havia, nesta quinta (Gaspeia), uma capela pertencente aos Morgados. Era de pequenas dimensões, sendo o seu Orago, S. José (Livro VI dos Casamentos, a fols. 55, Vº, de 1794 a 1860). Estava situada do lado esquerdo da estrada de Alvalade nas Almargens, entre a estrada e a ribeira. Havia nesta quinta um grande pinhal de árvores colossais. O solar dos Morgados, em Messejana, foi reparado em 1820 a 1825. O tabuado dos sobrados, de largas dimensões, foi levado de Gaspeia. Foi vendido em 1860 a 1863. O Morgado José Joaquim Moreira, Sargento-mor desta Vila, dono da Courela da Coroa, em 1761. Este José Joaquim Moreira possuía umas casas nesta vila, que foram arruinadas pelo terramoto de 31 de Março de 1767 (Tombo de S. Pedro).

1760 – Morgado de Ermidas (Tombo de S. Pedro, fols.1 e Vº).

 

_Apontamentos históricos do Padre Jorge de Oliveira (1865-1957), pároco de Alvalade entre 1908 e 1936, para uma mongrafia que não chegou a publicar.

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