Quem hoje observa o pequeno edifício abandonado do antigo laboratório do Posto de Culturas Regadas, situado dentro do terreno que acolheu a sua sede administrativa no Cerro do Moinho (concluída em 1951), está longe de imaginar a actividade intensa que já viveu. Representa parte importante do percurso de vida da instituição que se estendeu ao longo de mais de meio século de actividade. Nele trabalharam técnicos e amigos que ainda hoje recordamos. Encerrado há várias décadas, pertence-lhe ainda um espólio excepcional e único (mostrado parcialmente na exposição “Posto de Culturas Regadas D. Manuel de Castello Branco – Aprender primeiro para ensinar depois”, que esteve recentemente patente na antiga igreja da Misericórdia), dividido entre instrumentos e múltiplos objectos usados no seu labor diário de ligação às experiências agrícolas realizadas pelo Posto de Culturas Regadas e integra, justificadamente, o capítulo da história e do património de Alvalade do século 20.
_LPR
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