Os morgados de Gaspeia

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TrilhoQuinta da Gaspeia, ano de 1665

Belchior Moreira de Aragão, Ouvidor dos Verdes e Montados e Tesoureiro Geral da Décima na Comarca do Campo de Ourique, e sua mulher D. Mariana de Brito Castanheda, moradores em Messejana, por escritura feita em 1665, instituíram um morgado nas propriedades, situadas na freguesia de Alvalade: Quinta da Gaspeia, Herdade da Corredoura e Courela do Pego Verde.

O primeiro administrador deste vínculo foi seu filho António de Brito e Castanheda e o sexto e último, José Francisco Moreira de Brito Velho da Costa.

Havia, nesta quinta (Gaspeia), uma capela pertencente aos Morgados. Era de pequenas dimensões, sendo o seu Orago, S. José. Estava situada do lado esquerdo da estrada de Alvalade nas Almargens, entre a estrada e a ribeira. Havia nesta quinta um grande pinhal de árvores colossais.

O solar dos Morgados, em Messejana, foi reparado de 1820 a 1825. O tabuado dos sobrados, de largas dimensões, foi levado de Gaspeia. Foi vendido em 1860 a 1863. O Morgado José Joaquim Moreira, Sargento-mor desta Vila, dono da Courela da Coroa, em 1761, possuía umas casas nesta vila, que foram arruinadas pelo terramoto de 31 de Março de 1767 .

_Apontamentos históricos do Padre Jorge de Oliveira (1865/1957), pároco de Alvalade entre 1908 e 1936, para uma monografia que não chegou a publicar.

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