Recuperar e revitalizar tradições e educar para o património…

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5 Comentários

Fonte da BicaO trabalho das escolas é, talvez, a maior esperança para salvar as tradições ancestrais e criar consciências para a importância da preservação e valorização do nosso património imaterial.

Em várias regiões do país começam a multiplicar-se diversos exemplos de agrupamentos de escolas com projectos educativos que incluem também actividades que visam a aproximação das comunidades escolares à memória colectiva da sua freguesia ou concelho, proporcionando aos alunos um contacto directo com as tradições e o património através da descoberta, da pesquisa e da convivência com as populações locais.

Em Alvalade, existem cada vez mais tradições em risco. Nos últimos anos, tem sido a Casa do Povo, praticamente sozinha ou com apoios muito pontuais, quem tem mantido e dinamizado várias tradições da freguesia como as Janeiras, o Enterro do Entrudo, o Baile da Pinha, as Festas dos Santos Populares e o Cortejo da Água Santa de S. João, entre outras. E sempre com dificuldades  crescentes porque as gerações mais novas estão cada vez mais afastadas das tradições da freguesia.

Criar consciências e educar para a importância do património material e imaterial da freguesia de Alvalade, a partir das escolas e em parceria com as colectividades e as autarquias, é também a última esperança para manter as  principais tradições alvaladenses. Fazê-lo, é defender e valorizar o nosso código genético enquanto freguesia e comunidade, através das singularidades e marcas que dão corpo à identidade de Alvalade.

_LPR

5 Respostas a Recuperar e revitalizar tradições e educar para o património…

  1. Manuel F. Neves (Lito)   16 de Agosto de 2013 at 14:38

    Tenho ideia de quase todas, até porque ainda sou desse tempo. Contudo, não tenho ideia, não sei do que se trata, nem em que altura do ano se realizava o Cortejo da Água Santa de S. João. Pelo nome, presumo que seria pelo S. João, mas do que constava?
    Nasci em 1945, e nunca me lembro deste cortejo. Será que nessa época já se tinha perdido, ou será a minha memória que já as esqueceu??
    Abraço, do;
    Lito

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  2. Matilde Oliveira   17 de Agosto de 2013 at 9:29

    Absolutamente de acordo, porque é nas escolas que deve começar essa sensibilização para que mais tarde as crianças sejam adultos conscientes nestes assuntos também.

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  3. Luis Martins Silva   18 de Agosto de 2013 at 0:35

    Quando vemos os anos a passarem e a vida cada vez mais curta, uma das grandes preocupações tem precisamente a ver com o que escreve aqui Luis Pedro Ramos. Sempre tenho realçado, quando há hipóteses para tal, que a escola seria a salvação para as nossas tradições. Junto pois a minha voz ao administrador da página e faço votos para que nos programas de ensino, possam surgir parcerias com vista a um trabalho conjunto de defesa das nossas tradições.

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  4. admin   19 de Agosto de 2013 at 17:08

    O município podia e devia dedicar uma pequena fatia do seu orçamento anual para elaborar o inventário das tradições do concelho, freguesia a freguesia. Um trabalho que podia ser feito a partir do museu municipal. Numa fase posterior, faria todo o sentido que fosse desenvolvido um projecto de revitalização das tradições em risco ou abandonadas envolvendo as escolas, os centros de dia, os lares de idosos, as associações, colectividades, etc.
    _LPR

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  5. Francisco Lobo de Vasconcellos   28 de Agosto de 2013 at 11:13

    A formação, a preservação de memórias e tradições, a educação, não passa apenas pela escola, mas por todos nós.
    Se nós próprios não divulgarmos, não partilharmos os nossos saberes e conhecimentos, se não os transmitirmos, tudo se perde.
    De que vale às escolas e outros locais se não existirem pessoas para relembrar, ensinar, partilhar, explicar.
    Muitas vezes guardamos egoísticamente o nosso conhecimento, as nossas memórias, o nosso património e a certa altura perde-se.
    Devemos transmitir, partilhar.
    Assim, a função das escolas, do ensino, estará completa.

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