Terminaram as escavações arqueológicas e antropológicas na igreja da Misericórdia, para onde está prevista a instalação do núcleo museológico de arqueologia de Alvalade. A última fase dos trabalhos incidiu, desta vez, na antiga sacristia do imóvel quinhentista, onde serão construídas as instalações sanitárias do espaço museológico. A escavação, a expensas da câmara municipal, foi realizada pelo arqueólogo Rui Fragoso, o mesmo técnico que em 2009 iniciou os trabalhos na nave central da igreja, sendo mais tarde acompanhado pela arqueóloga e antropóloga Sofia Tereso. Devido a alguns constrangimentos financeiros, a câmara municipal de Santiago do Cacém interrompeu os trabalhos em 2012 ao mesmo tempo que adiou a criação do espaço museológico, ainda sem datas de conclusão e inauguração conhecidas.
Durante a escavação agora realizada na antiga sacristia da igreja foram encontradas várias moedas e outros pequenos achados, que serão agora estudados e registados, mas não se verificou a existência de enterramentos. A criação e instalação de um núcleo museológico de arqueologia na igreja da Misericórdia, construída em meados do século 16 e há muito sem funções cultuais, é uma ideia defendida desde os anos 80 do século passado, quando um segmento mais esclarecido da população começou a ganhar consciência da dimensão e extraordinária importância do património arqueológico da freguesia e da necessidade de o reunir e mostrar ao público, tirando partido cultural e turístico do seu potencial.
_LPR
Boa tarde,
Como tem sido hábito desde o inicio do projeto mais um bom artigo sobre os trabalhos arqueológicos/antropológicos desenvolvidos em Alvalade. Parabéns à administração do Alvalade.info
Sugiro que visitem o facebook da Smile@culture onde podem ver alguns apontamentos do trabalho desenvolvido em: https://www.facebook.com/media/set/?set=a.241284559398359.1073741837.240676082792540&type=3
Espero que seja do vosso agrado.
Obrigado,
Rui Fragoso
Aqui está mais um momento para se conhecer um pouco melhor a história de Alvalade e da Igreja Misericórdia.
Ressalto o facto de se ter recorrido a uma empresa da região e que esta vá divulgando um pouco o resultado da sua investigação.
Esperamos que os resultados finais e as conclusões sejam divulgadas e desejamos que o concelho de Santiago do Cacém possa voltar a ter um arqueólogo “residente”, que tanta falta faz.
Um bem haja a todos os envolvidos